Circo Vicioso

Márcio e Luísa eram demasiado diferentes. Encontravam-se sempre a meio-carinho.

Naquele Verão, Anita só fez merda. Ao ponto de Carlitos ainda pensar em acrescentar-lhe um "s". Antes do nome, está claro.

Jean-Philippe orava todos os dias na catedral. Sem falta. Era crucial para a sua energia vitral.

Dizia-me o Fausto: "É tão respeitável um muçulmano virar-se para Meca como um nudista despir-se no Meco." Também nunca percebi a diferença entre o herético e o herótico.

Massimo é um cabalista inveterado, disso há muito sabíamos. Só não esperávamos que decifrasse a mais intrigante de todas as charadas. Com estonteante clarividência: LX, a famosa Olisipo dos romanos, é a mesma Sessenta dos lusitanos.

Não era peruano, muito menos inca (caramba, e porquê inca?). Mas Hernández, acreditem, era um verdadeiro macho. Um daqueles machos bem pichu.

Com as mulheres, o Figueiredo teve sempre muita saída. Ou como diz o bife do Alistair, muito exit .